O soja INTACTA RR2 PRO é um grão geneticamente modificado que recebeu o gene da bactéria Bt (Bacillus Thuringiensis), exercendo ação inseticida contínua contra lagartas que atacam as plantas e é um grande aliado do produtor rural. Porém, é necessária a adoção de práticas que preservem a suscetibilidade da tecnologia.
Uma das práticas recomendadas é o Refúgio, ferramenta essencial para garantir a preservação da biotecnologia agrícola a longo prazo. É uma área onde devem ser cultivadas sementes sem a tecnologia Bt de ciclo similar às variedades de INTACTA RR2 PRO®. Essa sincronia de ciclo é importante para garantir que as mariposas provenientes da áreas INTACTA RR2 PRO e de Refúgio tenham maiores possibilidades de acasalamento, garantindo que a geração seguinte de lagartas seja suscetível, e, portanto, controlada pela tecnologia INTACTA RR2 PRO nas lavouras.
O manejo dentro das áreas de refúgio deve ser feito de maneira a não eliminar todos os insetos do local, uma vez que a ideia é manter uma população de pragas que não seja exposta às proteínas Bt. Portanto, é importante seguir os conceitos de Manejo Integrado de Pragas (MIP) e utilizar inseticidas apenas quando as pragas atingirem os níveis de ação recomendados.
Ficar atento à estrutura ao local de refúgio, é muito importante. A porcentagem de plantas não Bt que deve ser utilizada irá variar de acordo com a cultura. Na lavoura da soja, 20% da área deve ser cultivada com sementes sem a tecnologia. Além disso, as áreas de refúgio devem estar localizadas à distância máxima de 800 m da lavoura com tecnologia Bt.
Conforme a Bayer, o produtor rural, ao assinar o Acordo de Licenciamento da Tecnologia, reconhece que o Refúgio é essencial para a preservação da tecnologia INTACTA RR2 PRO® e se compromete a realizá-lo, conforme as orientações da empresa.